sexta-feira, 15 de abril de 2011

Microfoguete navega pelo sangue e captura células doentes

O microfoguete é revestido com anticorpos (as estruturas em Y) que aderem a proteínas presentes na superfície das células de câncer.


Ainda que tal possibilidade esteja longe de se realizar, pesquisadores resolveram avançar um pouco mais no conceito e adotar uma alternativa mais afeita à "era espacial".
Os cientistas construíram um microfoguete capaz de se mover em alta velocidade no interior de fluidos biológicos, como o sangue.
Mais do que isso: o corpo do microfoguete pode ser ajustado para capturar células de diferentes tipos de câncer que estejam presentes na amostra de sangue.
Microfoguete rastreador de células
O microfoguete é revestido com anticorpos que aderem a proteínas presentes na superfície das células de câncer.
Esses anticorpos são selecionados de acordo com a proteína que devem alvejar, o que torna o conceito uma ferramenta altamente seletiva, capaz de procurar por doenças específicas.
Para biocompatibilidade, evitando-se qualquer tipo de contaminação, toda a parte externa do microfoguete é feita de ouro.
O combustível usado é o peróxido de hidrogênio. Um revestimento de platina no interior do microfoguete serve como catalisador para quebrar as moléculas do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio - o microfoguete é empurrado para a frente quando o oxigênio escapa pelo seu bocal.
Entre o revestimento interno de platina e o corpo externo de ouro, há uma camada de ferro, que permite que os pesquisadores dirijam o microfoguete usando um campo magnético externo.
O microfoguete foi idealizado por Samuel Sanchez e seus colegas do Instituto Leibniz, na Alemanha.
A equipe de Joseph Wang, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, testou-o como caçador de células cancerosas, dando-lhe uma funcionalidade que o transforma numa espécie de microrrobô.
O pequeno foguete foi testado em solução salina e no soro de sangue humano, equipado para

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011